A Hanseníase é uma doença muito antiga, com uma terrível imagem na história e na memória da humanidade. Desde a antiguidade tem sido considerada uma doença contagiosa, mutilante e incurável, provocando atitudes de rejeição e discriminação dos doentes e sua exclusão da sociedade. Durante muito tempo, os portadores da hanseníase foram confinados em colônias, afastados de suas famílias e impedidos de participar do convívio social. Este isolamento compulsório, abolido no país há mais de 40 anos, originou um forte preconceito e um estigma social que até hoje se reflete na vida dos indivíduos acometidos por esta doença.
A hanseníase é uma doença infecciosa grave, que atinge a pele e nervos dos braços, pernas, rosto, olhos, entre outros órgãos. O tempo entre o contágio pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como Bacilo de Hansen, e a aparição dos sintomas, varia de dois a cinco anos. Todos os casos, no entanto, têm cura e o ideal é que o diagnóstico seja rápido, para que a doença não avançe muito.O tratamento dura cerca de seis meses e pode ser feito na rede pública através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atendendo a demanda da coordenação central e diagnostico realizado na u.e Roque Bastos onde a informação sobre hanseníase é escassa, se fez necessário realizar uma ação voltada ao tema, com principal objetivo de estimular os educadores a realizar campanhas voltadas ao tema a fim de atender a comunidade intra e extra-escolar com informações precisas e claras. A ação foi realizada no dia 29/01, demos inicio utilizando álbum seriado para orientar educadores realizando uma reflexão sobre os principais sintomas, tratamento e direitos das pessoas atingidas pela hanseníase, em seguida monitor APE juntamente com as educadoras orientamos os presentes na u.e por meio de folder educativo sanando as duvidas apresentadas pela comunidade, sendo a ação avaliada positivamente por educadores e comunidade por meio de questionário avaliativo, ficando as educadoras responsáveis pela continuidade da ação na u.e.
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