Apenas uma pequena quantidade do lixo produzido recebe tratamento adequado, grande parte é jogada nas ruasCalcula-se que apenas metade do lixo produzido diariamente no país é coletada. Desta metade, só uma pequena parcela vai para os locais adequados (aterros sanitários, incineradores, usinas de reciclagem e compostagem). Uma outra parte é jogada em rios que abastecem regiões inteiras, ou levada para lixões clandestinos a céu aberto. Nesse cálculo, entra também o lixo jogado nas ruas, aquele que entope bueiros e galerias de águas pluviais, provocando enchentes desastrosas na época das chuvas. Nas comunidades carentes, que não têm serviço de coleta, muitas vezes o lixo é lançado nas encostas e nos cursos d’água e, quando chove, a força d’água e o volume do lixo provocam graves desabamentos. Nos grandes centros urbanos esse problema é cada dia mais crítico.
Lixo jogado nas ruas provoca graves problemas
Um estudo revela que em 2005, a Bacia do Tietê, no Estado de São Paulo, poderá receber diariamente 300 toneladas do lixo jogado nas ruas. Com essa quantidade, o rio e seus afluentes permanecerão sujos. Cerca de 35% da poluição acumulada na Bacia do Rio Tietê não vem de redes de esgoto, mas sim do lixo jogado nas vias públicas. Todos os dias, as águas do Tietê recebem toneladas de sacolas plásticas, garrafas, latas e outros tipos de lixo abandonados por moradores da Região Metropolitana.“Se a população não mudar de atitude, a situação permanecerá crítica. Em 2015, esse lixo deverá representar 65% da sujeira despejada diariamente na Bacia”, afirma José Antonio De Angelis, Superintendente de Gestão e Empreendimentos da Produção da Sabesp, empresa vinculada à Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.Para tentar reverter o quadro, a Sabesp - Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo - firmou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para a segunda etapa do Projeto Tietê.A ONG ficou responsável por elaborar um programa detalhado de educação e conscientização ambiental. A aproximação da população é fundamental para o sucesso do projeto, que nasceu justamente após um abaixo-assinado feito em 1992 por 1,2 milhão de paulistas. Isso porque mesmo com os esforços do poder público, o Tietê poderá continuar poluído em 2015. Estudos da Sabesp apontam que daqui 11 anos, o lixo jogado nas ruas representará 167 toneladas de sujeira que chegará diariamente ao rio. Para ser considerado limpo, esse volume tem de ser menor que 100 toneladas.
Lixo jogado nas ruas provoca graves problemas
Um estudo revela que em 2005, a Bacia do Tietê, no Estado de São Paulo, poderá receber diariamente 300 toneladas do lixo jogado nas ruas. Com essa quantidade, o rio e seus afluentes permanecerão sujos. Cerca de 35% da poluição acumulada na Bacia do Rio Tietê não vem de redes de esgoto, mas sim do lixo jogado nas vias públicas. Todos os dias, as águas do Tietê recebem toneladas de sacolas plásticas, garrafas, latas e outros tipos de lixo abandonados por moradores da Região Metropolitana.“Se a população não mudar de atitude, a situação permanecerá crítica. Em 2015, esse lixo deverá representar 65% da sujeira despejada diariamente na Bacia”, afirma José Antonio De Angelis, Superintendente de Gestão e Empreendimentos da Produção da Sabesp, empresa vinculada à Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.Para tentar reverter o quadro, a Sabesp - Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo - firmou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para a segunda etapa do Projeto Tietê.A ONG ficou responsável por elaborar um programa detalhado de educação e conscientização ambiental. A aproximação da população é fundamental para o sucesso do projeto, que nasceu justamente após um abaixo-assinado feito em 1992 por 1,2 milhão de paulistas. Isso porque mesmo com os esforços do poder público, o Tietê poderá continuar poluído em 2015. Estudos da Sabesp apontam que daqui 11 anos, o lixo jogado nas ruas representará 167 toneladas de sujeira que chegará diariamente ao rio. Para ser considerado limpo, esse volume tem de ser menor que 100 toneladas.
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